sexta-feira, abril 27, 2007

Olha já fala...

Fui agradavelmente surpreendido pelo convite do Luís Pedro Carvalho da Jornalismo Porto Rádio para falar sobre o meu blog no seu posta@posta.

Consegui não gaguejar e o trabalho final ficou muito agradável, aproveito então para agradecer ao Luís, e convidar os visitantes a ouvir-me aqui.


sábado, abril 21, 2007

1995/97 - Paulão - 28J 3G

Mais uma daquelas contratações com etiqueta de "barraca anunciada", quando chegou ao Benfica, o clube tinha para a sua posição um tal de Vitor Paneira ainda em boas condições mas em conflito permanente com "Rei" Artur que o levou a ser dispensado (juntamente com Isaías).

Acontece que Vitor Paneira ainda deu cabo da vida ao Benfica ao serviço do Guimarães, e Paulão passou ao lado de uma "bonita" carreira.
A época que fez no Vitória de Setubal, antes de ingressar no Benfica indiciava tudo menos uma contratação de um Grande, não fosse, está claro, o inevitável golinho ao Benfica, que foi também o único que marcou ao serviço do Setúbal.


Nas duas épocas ao serviço do Clube, Paulão não passou da intermitência, poucas vezes titular, quase sempre como suplente utilizado, acabou por vencer a Taça de Portugal de 1996, tendo participado apenas em dois jogos ao longo da campanha.
Antes de chegar á Luz, passagens por 1º Maio, Vitória de Setubal, depois Académica, Sp. Espinho, Petro de Luanda, e ASA, onde terminou a carreira de jogador e iniciou a carreira de treinador nas camadas jovens do clube.


Ei-lo a pontapear a atmosfera no jogo de apresentação da época 1995/96, contra o Milan.

quinta-feira, abril 12, 2007

1994/95 - Amaral - 14J 1G

No verão anterior, Pacheco e Paulo Sousa, tinham saltado do barco a tempo de serem goleados em Alvalade por 6-3, a resposta de Damásio não podia ser mais desastrosa, contratando dois Craques, Amaral e Marinho. Nem um nem outro tiveram qualquer sucesso no Benfica, como seria aliás de esperar de dois atletas que ao longo das suas carreiras nunca ultrapassaram o medíocre. Amaral era mais um campeão do Mundo de Riade que lutava desesperadamente por sair do esquecimento, e o Benfica era nessa época uma equipa em auto-destruição pelas mãos da dupla Damásio/Rei Artur.

Sem nunca se conseguir impor completamente na equipa titular do Benfica, Amaral teve, no entanto, a hipótese de começar cedo a ser decisivo em jogos a sério, estávamos, porém, numa altura em que era impossivel ganhar nas Antas, e o seu golo aos 90 minutos da 2ª mão da Supertaça de 1994/95 foi anulado por qualquer coisa que ainda hoje tenho dificuldades em classificar (não houve fora de jogo, nem falta, foi simplesm
ente anulado por um consciente Donato Ramos que percebeu que aquilo não era tempo de se marcar um golo naquele estádio, está nas regras).


Foi o mais perto que Amaral esteve de ser um bem amado dos adeptos. Depois, apenas um golo de trivela ao Chaves na Luz, muitas lesões, e a despedida rumo ao Felgueiras, Belenenses, Setubal, Atlético, entre outros. Terminou a carreia no Beira Mar de Monte Gordo, sendo hoje adjunto de Litos no Estoril.