Eu lembro-me de Javier Balboa com a camisola do Real Madrid, esta frase dita assim sobre outro qualquer jogador seria sinal de qualidade indiscutível (tirando se calhar um Secretário qualquer ou ainda um Carlos Diogo e um Pablo Garcia...), o guineense parecia naquele plantel do Real Madrid de Vanderlei Luxemburgo, uma espécie de arma secreta... para a derrota, visto que sempre que jogou em 2005/06 o Real perdeu. Uma época regular no Racing Santander, e uma época 2007/08 medíocre levou o Quique Flores a apostar 4 milhões de euros na sua contratação (vale recordar que Quique Flores queria a toda a força Sinama Pongole no Benfica, e que a sua primeira decisão como treinador do Atl. Madrid foi dispensá-lo...pois).
Nós gostamos de acreditar, e acreditámos que Javier Balboa seria o extremo que iria vingar no Benfica. Não vingou. O Benfica fez uma época muito fraca. Quique, inventou quanto baste ao longo da época, e pouco ou nada apostou em Balboa. Apesar de tudo o guineense jogou 17 jogos pelo Benfica, todos bastante sofridos e com nenhum pormenor digno de registo. E nem se pode falar de falta de oportunidades, porque as que teve desperdiçou-as com categoria.
A dispensa no final da época não apanhou ninguém de surpresa, e a sua colocação num clube, qualquer que fosse revelou-se muito complicada, fosse pelo ordenado auferido pelo jogador, fosse pela pouca qualidade demonstrada na época anterior. Apareceu o Cartagena das divisões secundárias espanholas, onde jogou na segunda metade da época. Em 2010/11, novamente a dificuldade na colocação do jogador, aparecendo novamente na segunda metade da época o Albacete, que viria a descer de divisão e onde Balboa não ganhou um único jogo oficial.
Finalmente, no inicio da época 2011/12, a rescisão definitiva com o jogador que reforçou a custo zero o Beira-Mar.