terça-feira, agosto 28, 2007

1999/00 - Trianfafyllos Machairidis - 16J 0G

Muito antes de Katsouranis, Karagounis ou Fyssas (ou até de Nalitzis ou Seitaridis), muito antes de os Gregos sonharem sequer em marcar um golo numa grande competição de selecções, apareceu-nos de rompante este médio defensivo ou defesa central com o nome mais esquisito de todos.

O Benfica tinha acabado de eliminar o PAOK (antes não tivesse eliminado, sabendo o que se passaria na elimatória seguinte) nos penalties, e um tal de Sabry deu nas vistas marcou o golo da ordem e foi contratado, no pacote veio incluído um homem que até falhou uma das grandes penalidades, Trianfafyllos Machairidis.



A estreia aconteceu na Luz com o Sporting (0-0), e a partir daí foram 16 jogos, dos quais 2 para a Taça de Portugal (expulso contra o Sporting (1-3) na eliminação benfiquista), onde a sua presença nunca foi notada. Fracas exibições, clara inadaptação ao campeontato ao País e aos colegas.



O que se notou, sempre, nos 3 meses e meio de águia ao peito foi o enorme "frete" que fez na sua passagem por Portugal, que o levou, sem surpresa, no final da época a recusar-se a regressar, dando origem a despedimento com justa causa, que se transformou em empréstimos sucessivos até ao final do seu contrato de 4 anos com o clube. Assim, antes de chegar á Luz, passagens por AEK e PAOK, depois, empréstimos a Panionios e Kalamata.

Passou também por Alki Larnaca e Doxa Dramas. Depois disso, perdi-lhe o rasto, imagino que se mantenha na Grécia, alguém saberá?

domingo, agosto 12, 2007

1998/00 - Jorge Cadete - 22J 3G

Jogou quase sempre de verde e branco ao longo da sua carreira, e foi exactamente em clubes com essas características visuais que conseguiu marcar golos (Setubal, Sporting e Celtic) parecendo ter um certo complexo quando jogou noutros clubes.

Chegou ao Benfica numa época em que a confusão e o descalabro eram evidentes, onde, apesar de continuar a ser "o Benfica", o clube era gerido como uma qualquer colectividade amadora.

A sua forma fisica também nunca ajudou e cedo se percebeu que Cadete não era mais que uma caricatura daquilo que já tinha sido, por outro lado e apesar de uma época com muitos golos na Escócia (33 golos em 41 jogos em 1996/97), apanhou no clube um treinador escocês que não o conhecia de lado nenhum (até para os escoceses o campeonato escocês deve ser chato), e que nunca lhe deu grandes oportunidades, na realidade, em um ano de clube (estreou-se em Janeiro de 99 e despediu-se em Dezembro de 99) apenas três golos (Beto marcou quase tantos na própria baliza como o Jorge na baliza certa) contra Rio Ave, Campomaiorense e Chaves, tendo realizado apenas 7 jogos como titular (5 para o campeonato).



Saiu, por empréstimo no mercado de Dezembro, para o futebol inglês rumo ao Bradford City, para na época seguinte ser emprestado ao Estrela da Amadora. Definitivamente desvinculado do Benfica, regressou á Escócia, ao Patrick Thistle, para terminar depois ingressar no Pinhalnovense e finalmente no São Marcos. Jogou também no Brescia, no Celta de Vigo e claro no Celtic de Glasgow. Participou em reality shows, inaugurou uma escola de futebol.
Esteve no Euro 96 (1J 0G).



Ah e já agora, Cadete também marcou ao Benfica, um golo pelo Setúbal, um golo pelo Sporting (3-6).

domingo, agosto 05, 2007

1998/00 e 2001/2002 - Hugo Porfírio - 18J 2G

Hugo Porfírio faz parte do vasto de rol de jogadores portugueses (e curiosamente quase todos da mesma geração) que se constitui como uma grande promessa, "para o ano é que eu me afirmo", mas que invariavelmente se arrastam pelos relvados até desaparecerem das primeiras ligas e se dedicarem de vez aos eventos sociais enquanto fazem uma "perninha" num clube das divisões secundárias.


Porfírio tinha qualidade, mas por um motivo ou por outro, nunca se impôs em nenhum clube, nem mesmo nas suas incursões por Inglaterra e Espanha, onde não deixou grandes saudades.

A dada altura da sua carreira, ainda com o estatuto de grande promessa bem colado ao corpo, participou no fiasco que foi o Austrália 93 (2J 0G) , em Sub-20, selecção onde se encontravam também outras promessas, como Bambo, Poejo, Pedro Henriques, Costinha (GR) e Litos. Em 1996, e depois de uma época interessante ao serviço da União de Leiria, foi surpreendentemente convocado para o Europeu em Inglaterra, onde jogou 14 minutos contra a Turquia. No Benfica, é dificil de adjectivar o que realmente Porfírio fez.




Em três épocas, 6 jogos em cada uma delas, 2 golos para a Taça de Portugal, e um jogador sempre fora das opções dos diversos treinadores que apanhou (Graeme Souness, Sheu Han, Jupp Heynckes e Jesualdo "tenho medo dos adeptos" Ferreira), fazendo sobretudo carreira na equipa B do clube onde, aí sim, era presença assídua.



Antes de chegar á Luz, Sporting, Tirsense, U. Leiria, West Ham, Racing Santander, Nothingam Forest, depois Marítimo, Al Nassr, 1º Dezembro, Oriental e Pinhalnovense onde jogará a época 2007/08.